Opinião de quem não leu o livro aqui e está se baseando apenas na sua linda e maravilhosamente escrita News: eu entendo perfeitamente o que a autora fala sobre ser uma história sem graça se fossem mulheres, mas discordo.
Com certeza seria uma história completamente diferente, talvez muito mais sobre companheirismo do que sobre solidão; sobre renascimento mais do que sobre a morte e muito menos um “torture porn” como você comentou. Consigo imaginar perfeitamente uma história cheia de descobertas, trocas, amor, lindas relações e diálogos.
Me pergunto se achar que a história seria sem graça não é alimentar a ideia de que o drama do sofrimento é o que dá valor à vida, como se quando maior o drama, mais rica a historia.
Por favor não me entendam mal, eu vejo a importância do sofrimento e aprecio um bom drama (inclusive masculino - shout out to “Manchester by the sea”), mas não acho que boas histórias são limitadas a eles.
Esse livro é um grande NÃO pra mim. Apesar de amar histórias intensas, com drama, com paixão - seja de que modo for -, quando eu tenho um feeling de que será tortura por tortura ou choque por choque, não dá, não me engaja.
Não digo que foi uma experiência similar de leitura, mas um livro que esse texto me lembrou foi "Herdeiras do Mar". É um livro excelente, e conta uma história pouco disseminada dos abusos praticados por japoneses durante a segunda guerra mundial, na Coreia do Sul. Só que é tão sofrido, tão sofrido, que me desanima, sabe? É muito detalhado e, em certo momento me peguei pensando: para que descrever isso de novo?
Acho que aprendi a lição e vou passar esse. O seu texto, por outro lado, foi muito bom de ler. 💖
eu quero ler!!! fiquei curiosa, apesar de odiar coisas que engatam sofrimento por sofrer. acho que tem uma série baseada no livro, também, tu viu?
Opinião de quem não leu o livro aqui e está se baseando apenas na sua linda e maravilhosamente escrita News: eu entendo perfeitamente o que a autora fala sobre ser uma história sem graça se fossem mulheres, mas discordo.
Com certeza seria uma história completamente diferente, talvez muito mais sobre companheirismo do que sobre solidão; sobre renascimento mais do que sobre a morte e muito menos um “torture porn” como você comentou. Consigo imaginar perfeitamente uma história cheia de descobertas, trocas, amor, lindas relações e diálogos.
Me pergunto se achar que a história seria sem graça não é alimentar a ideia de que o drama do sofrimento é o que dá valor à vida, como se quando maior o drama, mais rica a historia.
Por favor não me entendam mal, eu vejo a importância do sofrimento e aprecio um bom drama (inclusive masculino - shout out to “Manchester by the sea”), mas não acho que boas histórias são limitadas a eles.
Esse livro é um grande NÃO pra mim. Apesar de amar histórias intensas, com drama, com paixão - seja de que modo for -, quando eu tenho um feeling de que será tortura por tortura ou choque por choque, não dá, não me engaja.
Não digo que foi uma experiência similar de leitura, mas um livro que esse texto me lembrou foi "Herdeiras do Mar". É um livro excelente, e conta uma história pouco disseminada dos abusos praticados por japoneses durante a segunda guerra mundial, na Coreia do Sul. Só que é tão sofrido, tão sofrido, que me desanima, sabe? É muito detalhado e, em certo momento me peguei pensando: para que descrever isso de novo?
Acho que aprendi a lição e vou passar esse. O seu texto, por outro lado, foi muito bom de ler. 💖